Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 6 de 6
Filter
Add filters








Year range
1.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 39(12): e00247222, 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1528197

ABSTRACT

Resumo: O objetivo deste estudo foi investigar a relação entre a adesão à dieta planetária com a situação de segurança alimentar e nutricional e renda familiar per capita, utilizando amostra representativa da população brasileira. Entre os dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de 2017-2018, os indicadores de desigualdade selecionados para a análise foram as informações sobre renda familiar per capita e segurança alimentar e nutricional. Também foram considerados dados de consumo alimentar individual de 46.164 brasileiros com idade ≥ 10 anos, obtidos por meio de recordatórios alimentares de 24 horas, no Inquérito Nacional de Alimentação, conduzido junto à POF 2017-2018. O Índice de Dieta Planetária (PHDI) foi empregado para mensurar a adesão à dieta planetária. Dados sociodemográficos foram expressos como frequência (%), com análise da média e intervalo de 95% de confiança (IC95%) do escore do PHDI. A relação entre segurança alimentar e nutricional e renda com o escore do PHDI foi testada em modelos de regressão linear múltipla. Os cálculos foram executados no software Stata, adotando uma significância de 5%. Menores médias do PHDI foram observadas entre indivíduos em insegurança alimentar, do sexo masculino, < 20 anos, pardos e indígenas, com renda < 0,5 salário mínimo, domiciliados na zona rural e das regiões Norte e Nordeste. Na regressão linear múltipla, a insegurança alimentar foi inversamente relacionada ao escore do PHDI (ꞵ = -0,56; IC95%: -1,06; -0,06), sendo as menores pontuações associadas à insegurança alimentar grave (β = -1,31; IC95%: -2,19; -0,55). As categorias de renda não foram independentemente associadas com o escore PHDI (p de tendência = 0,900). Portanto, a insegurança alimentar demonstrou afetar negativamente a adesão dos brasileiros à dieta planetária.


Resumen: El objetivo de este estudio fue investigar la relación entre la adherencia a la dieta planetaria con la situación de seguridad alimentaria y nutricional y el ingreso familiar per cápita en un estudio con una muestra representativa de la población brasileña. Entre los datos de la Encuesta de Presupuestos Familiares (POF) 2017-2018, los indicadores de desigualdad seleccionados para el análisis fueron la información sobre el ingreso familiar per cápita y la seguridad alimentaria y nutricional. También se utilizaron los datos de consumo alimentario individual de 46.164 brasileños ≥ 10 años, obtenidos mediante registros de alimentos de 24 horas, en la Encuesta Nacional Alimentaria, realizada con POF 2017-2018. Se utilizó el Índice de Dieta Planetaria (PHDI) para medir la adherencia a la dieta planetaria. Los datos sociodemográficos se expresaron como frecuencia (%), con análisis de la media e intervalo de 95% de confianza (IC95%) de la puntuación del PHDI. La relación entre el seguridad alimentaria y nutricional y los ingresos con la puntuación del PHDI se probó en modelos de regresión lineal múltiple. Los cálculos se realizaron en el software Stata, con el nivel de significación del 5%. Se observaron medias más bajas del PHDI entre individuos con inseguridad alimentaria, hombres, < 20 años, pardos e indígenas, con ingresos < 0,5 salario mínimo, residentes en zonas rurales y en las regiones Norte y Nordeste de Brasil. En la regresión lineal múltiple, la inseguridad alimentaria se relacionó inversamente con la puntuación del PHDI (ꞵ = -0,56; IC95%: -1,06; -0,06), y las puntuaciones más bajas estaban asociadas con la inseguridad alimentaria grave (β = -1,31; IC95%: -2,19; -0,55). Las categorías de ingresos no se asociaron de forma independiente con la puntuación PHDI (p de tendencia = 0,900). Por lo tanto, la inseguridad alimentaria afecta negativamente la adherencia de los brasileños a la dieta planetaria.


Abstract: This study aimed to investigate the relation of adherence to the planetary diet with food and nutrition security status and per capita household income in a study with a representative sample of the Brazilian population. Among the data from the 2017-2018 Brazilian Household Budgets Survey (POF), the inequality indicators selected for the analysis were data on per capita household income and food and nutrition security. We also considered data on the individual food consumption of 46,164 Brazilians aged ≥ 10 years, obtained through 24-hour dietary recalls, in the National Food Survey, conducted with the POF 2017-2018. The Planetary Health Diet Index (PHDI) was used to measure adherence to the planetary diet. Sociodemographic data were expressed as frequency (%), with analysis of the mean and 95% confidence interval (95%CI) of the PHDI score. The relation of food and nutrition security and income with the PHDI score was tested in multiple linear regression models. The calculations were performed in the Stata software, adopting a 5% significance. Lower PHDI means were observed among food insecure individuals, male, < 20 years old, mixed-race and indigenous, with income < 0.5 minimum wage, residing in rural areas and in the North and Northeast regions. In the multiple linear regression, food insecurity was inversely related to PHDI score (ꞵ = -0.56; 95%CI: -1.06; -0.06), with the lowest scores associated with severe food insecurity (β = -1.31; 95%CI: -2.19; -0.55). Income categories were not independently associated to PHDI score (p-trend = 0.900). Therefore, food insecurity has been shown to negatively affect Brazilians' adherence to the planetary diet.

2.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(7): e00249821, 2022. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1384271

ABSTRACT

Existing methods for assessing food consumption are subject to measurement errors, especially the underreporting of energy intake, characterized by reporting energy intake below the minimum necessary to maintain body weight. This study aimed to compare the identification of energy intake underreporters using different predictive equations and instruments to collect dietary data. The study was conducted with 101 selected participants in the third wave of the Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil) at the University Hospital of the University of São Paulo. For the dietary assessment, we applied a food frequency questionnaire (FFQ), two 24-hour diet recall (24hR) using the GloboDiet software, and two 24hR using the Brasil-Nutri software. The energy intake underreport obtained from the FFQ was 13%, 16%, and 1% using the equations proposed by Goldberg et al. (1991), Black (2000), and McCrory et al. (2002), respectively. With these same equations, the 24hR described an underreport of 9.9%, 14.9%, and 0.9% respectively with the GloboDiet software and 14.7%, 15.8%, and 1.1% respectively with the Brasil-Nutri software. We verified a low prevalence of underreported energy intake among the three self-report-based dietary data collection methods (FFQ, 24hR with GloboDiet, and Brasil-Nutri). Though no statistically significant differences were found among three methods, the equations for each method differed among them. The agreement of energy intake between the methods was very similar, but the best was between GloboDiet and Brasil-Nutri.


Os métodos existentes para avaliar consumo alimentar estão sujeitos a erros de medição, especialmente à subnotificação de ingestão calórica, que descreve a ingestão calórica abaixo do mínimo necessário para manter o peso corporal. Este estudo buscou comparar a identificação de subnotificações de ingestão calórica através de diferentes equações preditivas e instrumentos para coletar dados dietéticos. Este estudo foi realizado com 101 participantes selecionados na terceira onda do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil) do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo. A partir da avaliação dietética, aplicamos um questionário de frequência alimentar (QFA), dois recordatórios de 24 horas (24hR) pelo software GloboDiet e dois 24hR utilizando o software Brasil-Nutri. A subnotificação de ingestão calórica obtida pelo QFA foi de 13%, 16% e 1%, utilizando-se as equações propostas por Goldberg et al. (1991), Black (2000) e McCrory et al. (2002), respectivamente. Com essas mesmas equações, o 24hR achou uma subnotificação de 9,9%, 14,9% e 0,9%, respectivamente, com o software GloboDiet e de 14,7%, 15,8% e 1,1%, respectivamente, com o software Brasil-Nutri. Verificou-se baixa prevalência de ingestão calórica subnotificada entre os três métodos de captação de dados dietéticos por autorrelato (FFQ e 24hR com GloboDiet e Brasil-Nutri). As equações para cada método diferem entre si embora não tenhamos encontrado diferenças estatisticamente significativas entre os três métodos. A concordância de ingestão calórica entre os métodos foi muito semelhante, mas a melhor foi entre a GloboDiet e a Brasil-Nutri.


Los métodos existentes para evaluar el consumo de alimentos están sujetos a errores de medición, especialmente la infradeclaración de la ingesta de energía, caracterizada por la notificación de la ingesta de energía por debajo del mínimo necesario para mantener el peso corporal. El objetivo de este estudio era comparar la identificación de las infradeclaraciones de ingesta energética utilizando diferentes ecuaciones de predicción e instrumentos de recogida de datos dietéticos. El estudio se realizó con 101 participantes seleccionados en la tercera ola del Estudio Longitudinal de Salud del Adulto (ELSA-Brasil) en el Hospital Universitario de la Universidad de São Paulo. Para la evaluación de la dieta, se aplicó un cuestionario de frecuencia de alimentos (QFA), dos recordatorios de dieta de 24 horas (24hR) utilizando el software GloboDiet, y dos 24hR utilizando el software Brasil-Nutri. La infradeclaración de la ingesta energética obtenida del QFA fue del 13%, el 16% y el 1,0% utilizando las ecuaciones propuestas por Goldberg et al. (1991), Black (2000) y McCrory et al. (2002), respectivamente. Con estas mismas ecuaciones, el 24hR describió una infradeclaración del 9,9%, el 14,9% y el 0,9% respectivamente con el software GloboDiet y del 14,7%, el 15,8% y el 1,1% respectivamente con el software Brasil-Nutri. Se verificó una baja prevalencia de ingesta de energía subdeclarada entre los tres métodos de recogida de datos dietéticos basados en el autoinforme (QFA, 24hR con GloboDiet y Brasil-Nutri). Aunque no se encontraron diferencias estadísticamente significativas entre los tres métodos, las ecuaciones de cada uno de ellos diferían entre sí. La concordancia de la ingesta de energía entre los métodos fue muy similar, pero la mejor fue entre GloboDiet y Brasil-Nutri.


Subject(s)
Humans , Adult , Energy Intake , Diet , Brazil , Diet Records , Diet Surveys , Surveys and Questionnaires , Longitudinal Studies
3.
Rev. saúde pública (Online) ; 55(supl.1): 1s-9s, 2021. tab
Article in English, Portuguese | LILACS, BBO | ID: biblio-1352199

ABSTRACT

ABSTRACT OBJETIVE: To present particular characteristics of two Brazilian National Dietary Surveys (Inquéritos Nacionais de Alimentação - INA) and the methodology used to better compare their data. METHODS: This study details the differences between both INA conducted by the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE) in 2008-2009 and 2017-2018. We present the alterations in data collecting methods and food composition tables as well as the analysis strategies recommended to obtain such data. A validation study with 95 participants of the third wave of the Longitudinal Study of Adult Health assessed the measurement error associated with the procedures adopted in the 24-hours dietary recall of INA 2017-2018. The reference standards were urinary protein recovery, sodium, and potassium biomarkers. Different strategies were used in the analysis of INA to compare two essential dietary items that had their collection method changed: fats and sugars. RESULTS: The validation study indicated lower underreport in the most recent survey with higher means of energy intake. The correlation of means for the 24-hours recalls with their respective biomarkers was 0.58 for proteins, 0.31 for potassium, and 0.30 for sodium. Comparing the food composition tables used in both surveys with the data obtained by INA 2008-2009, the mean variation of energy, macronutrients, and minerals was lower than 15%, except for trans fats and selenium, which had means 40% and 52% lower in the Tabela Brasileira de Composição de Alimentos (TBCA - Brazilian Food Composition Table). INA 2017-2018 presents lower means for added sugar, using a generic question about the frequency of sugar consumption as a measure for sugar as an additional item. CONCLUSION: The methodological changes promoted in the most recent INA enhanced food groups and nutrients intake estimation, adding detailed and specific data in dietary habits reports.


RESUMO OBJETIVO: Apresentar particularidades dos dois Inquéritos Nacionais de Alimentação (INA) e o processo metodológico empregado para comparação dos dados. MÉTODOS: O estudo detalha as diferenças entre os INA realizados pelo IBGE em 2008-2009 e em 2017-2018, apresentando as alterações nos métodos de coleta de dados e nas tabelas de composição dos alimentos, assim como as estratégias de análise recomendadas para comparação dos dados. Um estudo de validação foi realizado com 95 participantes da terceira onda do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto a fim de avaliar o erro de medição associado aos procedimentos adotados nos recordatórios de 24 horas do INA 2017-2018. Empregaram-se biomarcadores de recuperação urinária de proteínas, sódio e potássio como padrões de referência. Na análise dos INA, diferentes estratégias foram elaboradas para comparar dois itens importantes do consumo alimentar que sofreram mudanças na forma de coleta: as gorduras e os açúcares. RESULTADOS: O estudo de validação do instrumento indicou menor sub-relato no inquérito mais recente, com maiores médias de ingestão de energia. A correlação das medidas dos recordatórios de 24 horas com os respectivos biomarcadores foi de 0,58 para proteínas, 0,31 para potássio e 0,30 para sódio. Comparando as tabelas de composição utilizadas nos dois inquéritos com os dados obtidos no INA 2008-2009, a variação média de energia, macronutrientes e minerais foi menor que 15%, com exceção das gorduras trans e selênio, com médias 40% e 52% menores na TBCA. No INA 2017-2018, as médias do consumo de açúcar de adição foram menores, usando a informação do açúcar reportado como item de adição comparada com a pergunta genérica sobre a frequência do uso do açúcar. CONCLUSÃO: As mudanças metodológicas incluídas no INA atual permitiram aprimorar as estimativas de consumo de grupos de alimentos e nutrientes, acrescentando informações mais detalhadas e específicas aos relatos do consumo alimentar.


Subject(s)
Humans , Adult , Energy Intake , Diet , Brazil , Diet Surveys , Longitudinal Studies
4.
Rev. saúde pública (Online) ; 55(supl.1): 1s-21s, 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS, BBO | ID: biblio-1352205

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE: To assess the evolution of energy and nutrient intake and the prevalence of inadequate micronutrients intakes according to sociodemographic characteristics and Brazilian regions. METHODS: The food consumption of 32,749 individuals from the National Dietary Survey of the Household Budget Survey 2008-2009 was analyzed by two food registries, as well as 44,744 subjects from two 24-hour recalls in 2017-2018. Usual intake and percentage of individuals with consumption below the average recommendation for calcium, magnesium, phosphorus, copper and zinc, vitamins A, C, D, E, thiamine, riboflavin, pyridoxine and cobalamin were estimated. Sodium intake was compared to the reference value to reduce the risk of chronic diseases. Analyses were stratified by sex, age group, region and income. RESULTS: Mean daily energy intake was 1,753 kcal in 2008-2009 and 1,748 kcal in 2017-2018. The highest prevalence of inadequacy (> 50%) in the two periods were calcium; magnesium; vitamins A, D and E; pyridoxine and, only among adolescents, phosphorus. There was an increase in the prevalence of inadequate vitamin A, riboflavin, cobalamin, magnesium, and zinc among women, and riboflavin among men. The prevalence of inadequacy decreased for thiamine. Sodium intake was excessive in approximately 50% of the population in both periods. The highest variations (about 50%) in the prevalence of inadequacy between the lowest and highest income (< 0.5 minimum wage and > 2 minimum wages per capita) were observed for vitamin B12 and C in both periods. The North and Northeast regions had the highest prevalence of inadequacy. CONCLUSION: Both surveys found high prevalence of inadequate nutrient intake and excessive sodium intake. The inadequacy varies according to income strata, increasing in the poorest regions of the country.


RESUMO OBJETIVO: Avaliar a evolução da ingestão de energia e nutrientes e a prevalência de inadequação da ingestão de micronutrientes segundo características sociodemográficas e regiões brasileiras. MÉTODOS: Foi analisado o consumo alimentar de 32.749 indivíduos do Inquérito Nacional de Alimentação da Pesquisa de Orçamentos Familiares de 2008-2009, por dois registros alimentares, e de 44.744 indivíduos a partir de dois recordatórios de 24 horas em 2017-2018. Estimaram-se a ingestão usual e o percentual de indivíduos com consumo abaixo da necessidade média para cálcio, magnésio, fósforo, cobre e zinco, vitaminas A, C, D, E, tiamina, riboflavina, piridoxina e cobalamina. A ingestão de sódio foi comparada ao valor de referência para reduzir risco de doenças crônicas. As análises foram estratificadas por sexo, faixa etária, região e renda. RESULTADOS: A ingestão energética diária média foi de 1.753 kcal em 2008-2009 e 1.748 kcal em 2017-2018. As prevalências de inadequação mais elevadas (> 50%) nos dois períodos foram de cálcio, magnésio, vitaminas A, D e E, piridoxina e, somente entre adolescentes, fósforo. Houve aumento na prevalência de inadequação de vitamina A, riboflavina, cobalamina, magnésio e zinco entre as mulheres, e de riboflavina entre os homens. A prevalência de inadequação diminuiu para a tiamina. A ingestão de sódio foi excessiva em aproximadamente 50% da população nos dois períodos. As variações mais altas (cerca de 50%) nas prevalências de inadequação entre os extremos de renda (< 0,5 salário-mínimo e > 2 salários-mínimos per capita) foram observadas para vitamina B12 e C nos dois períodos. As regiões Norte e Nordeste apresentaram maiores prevalências de inadequação. CONCLUSÃO: Ambos os inquéritos verificaram prevalências elevadas de inadequação de ingestão de nutrientes e consumo excessivo de sódio. A inadequação varia de acordo com os estratos de renda, aumentando nas regiões mais pobres do país.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Energy Intake , Eating , Brazil/epidemiology , Diet Surveys , Micronutrients , Diet , Nutritional Requirements
5.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 25(7): 2541-2550, Jul. 2020. tab
Article in English | LILACS, ColecionaSUS, SES-SP | ID: biblio-1133088

ABSTRACT

Abstract This study aimed to identify the sociodemographic and lifestyle factors associated with magnesium intake and describe the main food sources in the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brazil). This observational, cross-sectional study was conducted using the baseline data from the ELSA-Brazil (2008-2010). Associations between usual magnesium intake and sociodemographic and lifestyle factors were analyzed using multiple linear regression. Food sources were identified by calculating the percentage contribution of each FFQ item to the amount of magnesium provided by all foods. The analysis was performed using Stata® software (version 12), assuming a statistical significance level of 5%. The top food sources to magnesium intake were as follows: beans, oats, nuts, white rice, orange, French bread, cooked fish, boneless meat, whole milk, and whole wheat bread. There were positive associations between magnesium intake and female sex; age ≥60 years; self-reported black, indigenous, or brown skin colors; per capita income ≥3 minimum wages, and moderate or vigorous physical activity levels. Sociodemographic and lifestyle factors were associated with magnesium intake among the evaluated individuals.


Resumo O estudo tem por objetivo identificar fatores sociodemográficos e de estilo de vida associados à ingestão de magnésio e descrever seus principais alimentos contribuintes no Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). Trata-se de um estudo observacional, transversal, desenvolvido com dados da linha de base do ELSA-Brasil (2008-2010). Associações entre a ingestão habitual de magnésio e fatores sociodemográficos e de estilo de vida foram testadas por regressão linear múltipla. Contribuintes alimentares foram identificados a partir do cálculo do porcentual de magnésio fornecido por cada item do QFA em relação quantidade total proveniente de todos os alimentos. Os principais alimentos contribuintes para a ingestão de magnésio foram: feijão, aveia, nozes, arroz branco, laranja, pão francês, peixe cozido, carne sem osso, leite integral e pão integral. Foram encontradas associações positivas entre consumo de magnésio e sexo feminino, faixa etária ≥ 60 anos, cor de pele autodeclarada como negra, indígena ou parda, renda "per capita" ≥ 3 salários mínimos e níveis de atividade física moderado ou vigoroso. Alimentos da dieta tradicional do brasileiro foram os maiores contribuintes para a ingestão de magnésio, que também foi influenciada por fatores sociodemográficos e de estilo de vida.


Subject(s)
Humans , Animals , Female , Adult , Energy Intake , Magnesium , Brazil , Cross-Sectional Studies , Longitudinal Studies , Diet , Middle Aged
6.
São Paulo; s.n; s.n; 2016. 215 p. tab, graf, ilus.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: biblio-846552

ABSTRACT

Introdução: A deficiência de ferro é frequente entre mulheres na idade reprodutiva e é considerada problema de saúde pública mundial. Por outro lado, patologias associadas com aumentada atividade eritropoética e sobrecarga de ferro, como as talassemias e a anemia falciforme, estão entre as doenças monogênicas mais frequentes em muitas populações. Os genes HFE e TMPRSS6 codificam as proteínas hemocromatose hereditária (HFE) e matriptase-2 (MT2) que, no fígado, modulam a produção de hepcidina, o hormônio regulador central do metabolismo de ferro. O objetivo deste estudo foi avaliar a relação entre o consumo alimentar de ferro, as variantes rs855791 (MT2736V), rs4820268 (MT2521V), rs1799945 (HFE63D) e rs1800562 (HFE282Y) e o status corporal do mineral entre mulheres com atividade eritropoética normal (aparentemente saudáveis) ou levemente aumentada (com ß-talassemia menor). Casuística e métodos: Inicialmente, foram incluídas 127 estudantes universitárias na idade reprodutiva (18 a 42 anos) e em aparente balanço estacionário do ferro corporal (necessidades fisiológicas e consumo alimentar de ferro pouco variáveis há pelo menos 12 meses). Em um segundo estudo, foram incluídos 33 casos de ß-talassemia menor (18 na pós-menopausa), registrados em serviços de hematologia de dois hospitais de São Paulo-SP e um de Sorocaba-SP. Essas foram pareadas com 66 controles, segundo idade, índice de massa corporal, status reprodutivo e uso de anticoncepcionais hormonais. A partir de inquéritos feitos com registros alimentares ou recordatórios de 24 horas foi estimado o consumo de ferro total e biodisponível. Amostras de sangue foram utilizadas para a extração de DNA e determinações de ferritina sérica, saturação da transferrina e hemoglobina. As genotipagens do TMPRSS6 e do HFE foram realizadas por PCR em tempo real. Resultados: Considerando as 226 mulheres avaliadas, as frequências dos alelos MT2736V, MT2521D, HFE63D e HFE282Y foram estimadas em 40,3%, 44,0%, 16,3% e 1,5% respectivamente. No primeiro estudo, foi estimada média de consumo de ferro 10 de 10,9 mg/dia e prevalência de deficiência do mineral de 12,6%. Estimativas de consumo de ferro biodisponível, mas não de ferro total, foram correlacionadas com os valores de ferritina e saturação da transferrina. As associações entre a biodisponibilidade dietética de ferro e seus biomarcadores foram especialmente evidentes entre as carreadoras da variante HFE63D, indicando uma significante interação gene-nutriente. Por outro lado, valores relativamente menores de saturação da transferrina foram associados à presença do alelo MT2736V, independentemente do consumo de ferro biodisponível. Mulheres com ß-talassemia menor e suas controles não diferiram quanto à frequência das variantes TMPRSS6 e HFE ou à biodisponibilidade dietética de ferro. Na pós-menopausa, a ß-talassemia menor foi associada com valores duas vezes maiores de ferritina, 20% maiores de saturação da transferrina e com probabilidade 3,5 vezes maior de hiperferritinemia. Entretanto, para casos e controles na idade reprodutiva, foi estimada probabilidade de inadequação do consumo de 20,7% e prevalências de deficiência do mineral de 13,3% e 10,0%, respectivamente. Entre essas mulheres, o genótipo positivo ou negativo para a variante MT2736V foi também associado com diferenças nas médias de saturação da transferrina. No entanto, o contraste nesses valores foi relativamente maior entre as mulheres com ß-talassemia menor. Além disso, mais acentuada hipocromia acompanhou a presença da variante MT2736V nessa condição. Conclusão: Os achados sugerem que, entre mulheres com eritropoese normal ou com ß-talassemia menor, a variante MT2736V não afeta tão fortemente as reservas de ferro corporal como faz a adequação do consumo desse mineral. Ainda assim, a variante HFE63D pode modificar a relação da biodisponibilidade de ferro com seu status corporal e, portanto, ser um importante marcador preditivo de resposta diferencial à dieta. A variante MT2736V foi associada com menor disponibilidade de ferro na circulação de mulheres na idade reprodutiva e, entre aquelas com ß.;-talassemia menor, com indício de acentuada alteração morfológica dos eritrócitos


Introduction: Iron deficiency is common among women at childbearing age and it is regarded as a worldwide public health issue. On the other hand, disorders associated with increased erythropoietic activity and iron overload, such as thalassemias and sickle cell disease, are among the most frequent Mendelian diseases in many populations. HFE and TMPRSS6 genes encode the hereditary hemochromatosis protein (HFE) and the matriptase-2 (MT2) both of which modulate the hepatic production of hepcidin, the main hormone regulator of iron metabolism. The aim of this study was to evaluate the relationship among dietary iron intake, rs855791 (MT2736V), rs4820268 (MT2521D), rs1799945 (HFE63D) and rs1800562 (HFE282Y) genetic variants and body iron status of women with normal (apparently healthy) or slightly increased (ß-thalassemia minor) erythropoietic activity. Casuistic and methods: Initially, 127 university students at childbearing age (18 to 42 years old) and with steady state body iron (few variations on physiological requirements and dietary iron intake at least for the last 12 months) were included. In a second study, it was included 33 cases of ß-thalassemia minor (18 of them post-menopaused) registered in Hematology Services from two hospitals from São Paulo-SP and one from Sorocaba-SP. They were paired with 66 controls by age, body mass index, reproductive status and hormonal contraceptive use. Using food diaries or 24 hours food recalls, total and bioavailable dietary iron intakes were estimated. Blood samples were used for DNA extraction and for determinations of ferritin, transferrin saturation with iron and hemoglobin. TMPRSS6 and HFE genotyping were performed by real time PCR. Results: Considering all the 226 women studied, the allelic frequencies of MT2736V, MT2521D, HFE63D e HFE282Y genetic variants were em 40.3%, 44.0%, 16.3% e 1.5%, respectively. In the first study, a total dietary iron intake of 10.9 mg/day and an iron deficiency prevalence of 12.6% were estimated. There were correlations among ferritin and transferrin saturation values with estimates of bioavailable, but not of total dietary iron intake s. Associations between dietary iron bioavailability and iron biomarkers were especially evident among carriers of HFE63D variant, indicating a significant gene-diet interaction. On the other hand, lower levels of transferrin saturation were associated with the presence of MT2736V variant allele, irrespective of bioavailable iron intake. TMPRSS6 and HFE variants frequencies and dietary iron bioavailability estimates did not differ between women with ß-thalassemia minor and their controls. Among postmenopausal women, ß-thalassemia minor was associated with two times higher ferritin values, 20% higher transferrin saturation values and 3.5 times higher chance for hiperferritinemia. However, among cases and controls at childbearing age, it was estimated a probability of inadequacy in the dietary iron intake of 20.7% and iron deficiency prevalences of 13.3% and 10.0%, respectively. Among these women, a positive or negative genotype for MT2736V was also associated with differences in transferrin saturation. Nevertheless, the contrast between these values was relatively higher among women with ß-thalassemia minor. Moreover, a more accentuated hypochromia accompanied the presence of the MT2736V variant in this condition. Conclusions: Our findings suggest that, among women with normal erythropoiesis or ß-thalassemia minor, the presence of the MT2736V variant does not strongly impact the body iron stores as does dietary iron adequacy. Nevertheless, the HFE63D variant may modify the relationship between the dietary iron bioavailability and the body iron status. Therefore, it might be an important predictive marker of women's differential response to diet. The MT2736V variant was associated with lower availability of circulating iron in women at childbearing age and, among those with ß-thalassemia minor, with suggestive accentuated morphological alteration of erythrocytes


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Adult , /complications , Biological Availability , Erythropoiesis , beta-Thalassemia/drug therapy , Genes
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL